Helaine Konishi Advocacia

Pacto Antenupcial

Pacto Antenupcial

O pacto antenupcial é um contrato feito entre o casal antes do casamento, no qual são estabelecidas regras sobre o regime de bens que será adotado na união e outros acordos importantes para a vida a dois.

No Brasil, atualmente, se o casal não fizer um pacto antenupcial e ambos tiverem menos de 70 anos de idade, a lei determina automaticamente o regime de comunhão parcial de bens – que significa que tudo o que for adquirido durante o casamento será dividido entre os dois, mas os bens adquiridos antes da união continuam sendo individuais.

Porém, e se vocês quiserem definir algo diferente?

O pacto antenupcial permite que o casal personalize as regras patrimoniais do casamento, escolhendo um regime de bens diferente ou até criando cláusulas específicas para proteger o patrimônio de ambos.

Para que serve o pacto antenupcial?

Muita gente pensa que o pacto antenupcial só serve para casais milionários ou para quem quer proteger grandes fortunas. Isso é um mito.

O pacto antenupcial é útil para qualquer casal que queira:

  • Escolher um regime de bens diferente da comunhão parcial (como separação total ou comunhão universal de bens);
  • Proteger patrimônios individuais, como empresas, imóveis, investimentos e heranças;
  • Evitar conflitos e disputas patrimoniais no futuro, caso a relação termine;
  • Definir regras claras sobre gestão financeira e divisão de responsabilidades dentro do casamento;
  • Garantir segurança jurídica para ambos os cônjuges, prevenindo surpresas desagradáveis.

 

Imagine um casal onde um dos parceiros já possui um imóvel e um negócio próprio antes do casamento. Com o pacto antenupcial, ele pode garantir que esses bens permanecerão exclusivamente seus, independentemente do que aconteça no futuro.

Ou então, um casal empreendedor que decide investir junto em um patrimônio ao longo da vida. Com um pacto bem estruturado, é possível definir regras claras sobre a administração desses bens, evitando mal-entendidos e conflitos.

O pacto antenupcial não é sobre desconfiança. Pelo contrário, é sobre transparência, maturidade e planejamento para que o amor e os bens caminhem juntos, sem surpresas desagradáveis.

Como funciona o pacto antenupcial?

Se vocês decidiram fazer um pacto antenupcial, o processo funciona assim:

1. Escolha do regime de bens
O primeiro passo é definir qual regime de bens faz mais sentido para vocês. No Brasil, os principais regimes são:

  • Comunhão parcial de bens (padrão, se não houver pacto)
  • Comunhão universal de bens
  • Separação total de bens
  • Participação final nos aquestos

 

Caso vocês queiram incluir outras regras específicas (por exemplo, sobre administração de empresas, heranças, investimentos conjuntos, etc.), é possível personalizar o pacto para atender às suas necessidades.

2. Elaboração do contrato
Com base nas decisões do casal, o pacto antenupcial é elaborado por um advogado especializado, garantindo que todas as cláusulas sejam claras e juridicamente seguras.

3. Assinatura no cartório
O pacto precisa ser assinado em cartório de notas, antes do casamento civil.

4. Registro no cartório de registro de imóveis
Depois do casamento, para que o pacto tenha validade contra terceiros, ele deve ser registrado no cartório de registro de imóveis do domicílio do casal.

E pronto! Com isso, vocês garantem que todas as regras patrimoniais do casamento estarão formalmente definidas, trazendo mais segurança para ambos.

Uma história para ilustrar a questão: Como o pacto antenupcial ajudou a Fernanda e o Gustavo

Fernanda e Gustavo estavam planejando o casamento quando surgiram dúvidas sobre a melhor forma de organizar as finanças. Gustavo já tinha um apartamento próprio e uma empresa que vinha crescendo, enquanto Fernanda estava construindo sua carreira na área médica.

No começo, eles não sabiam se precisavam de um pacto antenupcial, mas depois de conversarmos, perceberam que isso poderia evitar problemas futuros e trazer mais segurança para ambos. Optaram pela separação total de bens, garantindo que cada um manteria seus patrimônios individuais, mas decidiram incluir uma cláusula para que, caso construíssem bens juntos ao longo da vida, esses bens fossem partilhados igualmente.

Esse acordo trouxe tranquilidade para o casal, porque eles não precisavam mais se preocupar com questões patrimoniais e puderam focar no que realmente importa: construir uma vida juntos, com segurança e transparência.

Se você está planejando o casamento e quer garantir que tudo seja feito da maneira mais segura e transparente possível, meu papel como advogada é te guiar nesse processo com clareza e objetividade.

O que eu posso fazer por você?
✔ Explicar detalhadamente todos os regimes de bens e te ajudar a escolher o melhor para o seu caso;
✔ Elaborar um pacto antenupcial personalizado, garantindo que ele atenda às necessidades do casal;
✔ Auxiliar no registro e validação do pacto em cartório, para que tudo esteja devidamente formalizado;
✔ Garantir que todas as cláusulas sejam juridicamente seguras e alinhadas com os interesses de ambos.

 

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